sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Fórum Social Mundial


O FSM é um espaço de debate democrático de idéias, aprofundamento da reflexão, formulação de propostas, troca de experiências e articulação de movimentos sociais, redes, ONGs e outras organizações da sociedade civil que se opõem ao neoliberalismo e ao domínio do mundo pelo capital e por qualquer forma de imperialismo. Após o primeiro encontro mundial, realizado em 2001, se configurou como um processo mundial permanente de busca e construção de alternativas às políticas neoliberais. Esta definição está na Carta de Princípios, principal documento do FSM.O Fórum Social Mundial se caracteriza também pela pluralidade e pela diversidade, tendo um caráter não confessional, não governamental e não partidário. Ele se propõe a facilitar a articulação, de forma descentralizada e em rede, de entidades e movimentos engajados em ações concretas, do nível local ao internacional, pela construção de um outro mundo, mas não pretende ser uma instância representativa da sociedade civil mundial.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Ora ora... Também temos o nosso OBAMA Brasileiro, ou melhor, nosso OBAMIS BRASILEIRO!!!



Antônio Carlos Bernardes Gomes, mais conhecido como Mussum (7 abril 1941 - 29 julho 1994) , foi um músico e humorista brasileiro. Como músico foi membro do grupo de samba Os Originais do Samba e como humorista, do grupo Os Trapalhões.


Mussum teve origem humilde, nasceu no Morro da Cachoeirinha, Zona Norte do Rio de Janeiro. Estudou durante nove anos num colégio interno, onde obteve o diploma de ajustador mecânico. Pertenceu à Força Aérea Brasileira durante oito anos, ao mesmo tempo em que aproveitava para participar na Caravana Cultural de Música Brasileira de Carlos Machado. Foi músico e sambista, com amigos fundou o grupo Os Sete Modernos, posteriormente chamado Os Originais do Samba. O grupo teve vários sucessos, as coreografias e roupas coloridas os fizeram muito populares na TV, nos anos 70, e se apresentaram em diversos países. Antes, nos anos 60, é convidado a participar de um show de televisão, como humorista. De início recusa o convite, justificando-se com a afirmação de que pintar a cara, como é costume dos atores, não era coisa de homem. Finalmente estréia no programa humorístico Bairro Feliz (Tv Globo, 1965). Consta que foi nos bastidores deste show que Grande Otelo lhe deu o apelido de Mussum, que origina-se de um peixe. Em 1969, o diretor de Os Trapalhões, Wilton Franco, o vê numa apresentação de boate com seu conjunto musical e o convida para integrar o grupo humorístico, na época na Tv Excelsior. Mais uma vez, recusa; entretanto, o amigo Manfried Santanna (Dedé Santana) consegue convencê-lo, e Mussum passa a integrar o quarteto (que na época ainda era um trio, pois Zacarias entrou no grupo depois) que terminaria tornando-o muito famoso em todo o país. Mussum era o único dos quatro Trapalhões oficiais que era da etnia Afro-Brasileira (Jorge Lafond e Tião Macalé, apesar de também afrobrasileiros e atuarem em vários quadros com o grupo, eram coadjuvantes). Apenas quando Os Trapalhões já estavam na TV Globo, e o sucesso o impedia de cumprir seus compromissos, é que Mussum deixou os Originais do Samba. Mas não se afastou da indústria musical, tendo gravado discos com Os Trapalhões e até um solo dedicado ao samba. Uma de suas paixões era a Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, todos os anos sua figura pontificava durante os desfiles da escola, no meio da Ala de Baianas, da qual era diretor de harmonia. Dessa paixão veio o apelido "Mumu da Mangueira". Segundo depoimento recente de Dedé Santana, Mussum era o único dos Trapalhões que, na frente das telas, não representava um personagem. O tempo todo, Mussum era ele mesmo: alegre, brincalhão, risonho, querido por todos. Também afirmou que Mussum era o único trapalhão que não precisava fazer o menor esforço para ser engraçado.

Mussum, no programa dos Trapalhões, popularizou o seu modo particular de falar, acrescentando as terminações "is" ou "évis" a palavras arbritrárias (ex: forévis, cacildis, coraçãozis) e pelo seu inseparável "mé" (gíria para cachaça). Ele também tinha um jeito esculhambado, irreverente e descontraído engraçadíssimo, num momento gritando e bancando o valente, e noutro gemendo e chorando. Sua gargalhada e seu grande sorriso eram suas marcas registradas.
Mussum faleceu em 29 de julho de 1994, não resistindo a umtransplante de coração, e foi sepultado emSão Paulo. Deixou um legado de 27 filmes comOs Trapalhões, além de mais de vinte anos de participações televisivas.
O humorista nunca foi esquecido pelo grande público que conquistou, e recentemente foi lembrado em uma série de camisas lançadas no Rio de Janeiro, com a imagem estilizada de Mussum e a inscrição "Mussum Forevis" e também em uma montagem lançada recentemente na internet com a inscrição "Obamis".
Sendo assim, podemos dizer que ele se foi mas a saudade ficou, ou melhor.... a saudadisssss ficou.

Insegurança toma conta das praças de Belém.

Consumo de drogas, assaltos e abandono do patrimônio público afastam a população das principais praças da cidade.
Praças são sinônimos de paz, relaxamento, um lugar para ler, namorar ou conversar. Mas em Belém, a situação não é esta. Muitos desses logradouros estão abandonados e, ao invés de momentos de prazer, oferecem medo e insegurança. A população responsabiliza o poder público pelo estado das praças da República, Magalhães, Waldemar Henrique e Princesa Isabel. Na praça da República, que fica no bairro da Campina, por exemplo é comum relatos de pessoas que já foram ou conhecem alguém que foi vítima da falta de segurança. A praça um dos mais belos logradouros de Belém e abriga importantes monumentos arquitetônicos dos tempos áureos da borracha como o Theatro da Paz, o Teatro Waldemar Henrique, o Bar do Parque, os coretos em estilo Art Nouveau. Esse conjunto poderia ser sempre apreciado por quem passa, mas algumas cenas, como a de jovens consumindo drogas à luz do dia, assusta as pessoas. Na última semana de dezembro, a equipe de reportagem do Público flagrou quatro jovens consumindo droga em um banco da praça. Junto com eles estava uma criança, que aparentava ter cerca de dois anos. Há poucos metros do local fica o quiosque da Guarda Municipal e lá estavam cinco deles conversando, alheios aos fatos. Um dos guardas informou que estava em horário de almoço e, por isso, não havia ronda. "Nosso intervalo de almoço vai de 12 às 15 horas. Por isso estamos aqui, mas em instantes começaremos a ronda na praça", justificou o guarda que não quis se identificar. Nesse momento os jovens já haviam ido embora. O comerciário Júnior Rodrigues disse que já presenciou cenas parecidas e até assaltos. Ele não entende como os guardas não interferem. "Acho péssima a segurança que tem aqui, porque a função dos guardas municipais é zelar pelo patrimônio público e eles ficam sempre dentro da cabine, enquanto as coisas estão acontecendo aqui fora", opinou o comerciário. Um grupo de aposentados, que se reúnem quase todas as tardes em um dos bancos da praça da República, relatou que é freqüente o consumo de drogas a qualquer hora do dia, assim como os assaltos. "Eles (usuários de droga) ficam debaixo das árvores, por trás do Teatro Waldemar Henrique fumando e bebendo. Isso é muito feio pra nós, belenenses, porque o turista que vê uma situação dessas leva uma imagem ruim de nossa cidade. Se tivéssemos policiamento na praça, isso não acontecerá", relatou o aposentado Raimundo dos Santos. Dentro do coreto, que fica atrás do Theatro da Paz, o flagrante é o mesmo. Lá, alguns adolescentes e adultos cheiram cola. De acordo com o taxista Abraão Almeida, depois que eles usam a droga partem para assaltar as pessoas que passam pelo local. "Fico aqui no ponto e sempre vejo alguns deles puxando a bolsa ou carteira de quem passa sem prestar atenção neles". disse o taxista. Na praça Waldemar Henrique, que também fica no bairro da Campina, a situação é bem pior. Falta segurança e não há conservação do patrimônio público. O local está cheio de lixo e fezes. Vários grupos de moradores de rua e até flanelinhas cheiram cola. Também na Campina, em frente às Docas do Pará, fica a praça Magalhães, que nem possui placa identificação. Nela há um belíssimo coreto, que segue o mesmo estilo arquitetônico que há na praça da República, mas sua beleza contrasta com a cena de abandono. Por lá também se encontra muito lixo e garrafas de água mineral, usadas para colocar cola de sapateiro. Em baixo do coreto, em uma espécie de porão, serve de moradia para meninos e meninas de rua. Bem distante da área tombada pelo patrimônio histórico, na periferia de Belém outra praça também está em estado deplorável. É a praça Princesa Isabel, no bairro da Estrada Nova. De lá saem barcos em direção as Ilhas.Segundo relatos de alguns moradores que não quiseram se identificar, a praça é reduto de marginais."Nem mesmo a guarita da Guarda Municipal vingou, assim como um quiosque de sorvete e um posto de apoio ao turista da prefeitura. Os bandidos assaltavam todos os dias por aqui. Por isso, ela ficou abandonada e se tornou a casa deles" disse a moradora que não quis se identificar. GuardaSegundo o subinspetor Adailton Tavares, da Guarda Municipal de Belém, apenas as praças da República, Batista Campos, Ver-o-Rio, Dom Pedro II, Dom Mário Vilas Boas (no bairro do Marex), Dom Alberto Ramos (Médice) e a Praça Santuário, antigo CAN, são vigiadas 24 horas por dia. Sobre a falta de vigilância da Guarda da República, o subinspetor explica que será aberta uma sindicância para apurar o caso. "No local existem três duplas que ficam de ronda nos três turnos. O serviço não para e, por isso, temos que verificar o que aconteceu", explicou Adailton Tavares. O efetivo da Guarda Municipal é de 875 homens, sendo 575 concursados. "Agora em janeiro 700 guardas tiveram seus contratos encerrados e estamos aguardando a realização de concurso público, que acontece ainda nesse primeiro semestre, para preencher essas vagas", informou Adailton Tavares.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Bom dia, Belém. (Edyr Proença e Adalcinha)

Há muito que aqui no meu peito
Murmuram saudades azuis do teu céu
Respingos de orvalho me acordam
Luando telhados que a chuva cantou
O que é que tens feito, que estás tão faceira
Mais jovem que os jovens irmãos que deixei
Mais sábia que toda a ciência da terra
Mais terra, mais dona, do amor que te dei
Onde anda meu povo, meu rio, meu peixe
Meu sol, minha rede, meu tamba-tajá
A sesta, o sossego na tarde descalça
O sono suado do amor que se dá
E o orvalho invisível da flor se espalhando
Cantando cantigas e o vento soprando
Um novo dia vai enunciando, mandando e
Cantando cantigas de lá
Me abraça apertado que eu vou chegando
Sem sol e sem lua, sem rio e sem mar
Coberta de neve
Levada no pranto dos rios que correm
Cantigas no ar
Onde anda meu barco de vela azulada
De foi depenada sumindo sem dó
Onde anda a saudade da infância na grama
Dos campos tranquilos do meu Marajó
Belém, minha terra, meu rio, meu chão
Meu sol de janeiro a janeiro, a suar
Me beija, me abraça que eu
Quero matar a imensa saudade
Que quer me acabar
Sem círio de virgem, sem cheiro cheiroso
Sem a chuva das duas que não pode faltar
Murmuro saudades de noite abanando
Teu leque de estrelas
Belém do Pará!


Feliz Aniversário... Santa Maria de Belém do Grão Pará.


Para escutar acesse: http://www.mpbnet.com.br/musicos/fafa.de.belem/letras/bom_dia_belem.htm

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

"CONHECER E TRATAR COM PESSOAS PRECISA HABILIDADE, NÃO É PARA QUALQUER UM" (Texto de Max Gehringer )

Durante minha vida profissional, eu topei com algumas figuras cujo sucesso surpreende muita gente. Figuras sem um Vistoso currículo acadêmico, sem um grande diferencial técnico, sem muito networking ou marketing pessoal. Figuras como o Raul.
Eu conheço o Raul desde os tempos da faculdade. Na época, nós tínhamos um colega de classe, o Pena, que era um gênio. Na hora de fazer um trabalho em grupo, todos nós queríamos cair no grupo do Pena, porque o Pena fazia tudo sozinho. Ele escolhia o tema, pesquisava os livros, redigia muito bem e ainda desenhava a capa do trabalho - com tinta Nanquim. Já o Raul, nem dava palpite. Ficava ali num canto, dizendo que seu papel no grupo era um só, apoiar o Pena. Qualquer coisa que o Pena precisasse, o Raul já estava providenciando, antes que o Pena concluísse a frase.
Deu no que deu. O Pena se formou em primeiro lugar na nossa turma. E o resto de nós passou meio na carona do Pena - que, além de nos dar uma colher de chá nos trabalhos, ainda permitia que a gente colasse dele nas provas.
No dia da formatura, o diretor da escola chamou o Pena de 'paradigma do estudante que enobrece esta instituição de ensino'. E o Raul ali, na terceira fila, só aplaudindo. Dez anos depois, o Pena era a estrela da área de planejamento de uma multinacional. Brilhante como sempre, ele fazia admiráveis projeções estratégicas de cinco e dez anos. E quem era o chefe do Pena?
O Raul.
E como é que o Raul tinha conseguido chegar àquela posição?
Ninguém na empresa sabia explicar direito. O Raul vivia repetindo que tinha subordinados melhores do que ele, e ninguém ali parecia discordar de tal afirmação. Além disso, o Raul continuava a fazer o que fazia na escola, ele apoiava. Alguém tinha um problema? Era só falar com o Raul que o Raul dava um jeito.
Meu último contato com o Raul foi há um ano. Ele havia sido transferido para Miami, onde fica a sede da empresa. Quando conversou comigo, o Raul disse que havia ficado surpreso com o convite. Porque, ali na matriz, o mais burrinho já tinha sido astronauta.
E eu perguntei ao Raul qual era a função dele. Pergunta inócua, porque eu já sabia a resposta. O Raul apoiava. Direcionava daqui, facilitava dali, essas coisas que, na teoria, ninguém precisaria mandar um brasileiro até Miami para fazer. Foi quando, num evento em São Paulo , eu conheci o Vice-presidente de recursos humanos da empresa do Raul. E ele me contou que o Raul tinha uma habilidade de valor inestimável:... ele entendia de gente. Entendia tanto que não se preocupava em ficar à sombra dos próprios subordinados para fazer com que eles se sentissem melhor, e fossem mais produtivos. E, para me explicar o Raul, o vice-presidente citou Samuel Butler, que eu não sei ao certo quem foi, mas que tem uma frase ótima:
“Qualquer tolo pode pintar um quadro, mas só um gênio consegue vendê-lo.”
Essa era a habilidade aparentemente simples que o Raul tinha, de facilitar as relações entre as pessoas. Perto do Raul, todo comprador normal se sentia um expert, e todo pintor comum, um gênio. Essa era a principal competência dele. "Há grandes Homens que fazem com que todos se sintam pequenos. Mas, o verdadeiro Grande Homem é aquele que faz com que todos se sintam Grandes."
Pense nisso.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Banalização do Crime e Onipotência do Direito Penal. (Texto de John Moorney)

São “n” os problemas que o Brasil vem enfrentado no decorrer de sua decorrer de sua formação. Disputas Políticas, Corrupção, Divergências Internacionais, Miséria, Desemprego e nos dias de hoje, ainda temos os inúmeros problemas ocasionados pelo aumento desenfreado da violência. Não apenas por parte das Organizações e Facções Criminosas, que desafiam o poder do Estado, como também através dos chamados profissionais liberais, que com suas barbáries dia após dia norteiam a sociedade com os seus atos estampados nas capas dos jornais e como destaque, nos telejornais. Entretanto, não poderíamos deixar de mencionar que neste todo, também encontram-se certos senhores, e por que não dizer excelentíssimos senhores - políticos - que deveriam além de nos representar, proteger e defender... deveriam, acima de tudo, nos respeitar.
Mas a quem deveríamos responsabilizar? O Estado, os Políticos, o Judiciário, o Povo, a Polícia? Porque se seguirmos tal linha de pensamento poder-se-ia citar os Portugueses, o Café com Leite, Getúlio, a Ditadura, e muitas outras justificativas poderiam adornar o rol das culpas.
Todavia, o maior culpado de todos é o descaso. O descaso de toda uma Nação, que cala e aceita toda essa enxurrada de detritos que estão enlameando cada vez mais “o verde-louro dessa flâmula”.
Beira-mar, mensalão, João Hélio, SUS, Educação, Richthofen e Cravinhos, Guilherme de Pádua e Paula Tomaz, a Máfia dos Sanguessugas, , pessoas sendo queimadas vivas dentro de ônibus, caso Isabela, etc. “E depois de tantas desilusões e desenganos” o povo passa a cobrar. Pena que de modo errôneo, pois cobram do Direito Penal uma onipotência que o mesmo não deveria ter. É fato que a violência e criminalidade sempre acompanharam a humanidade a onde quer que ela vá, pois pensar o oposto seria no mínimo uma utopia. Toda via faz-se necessário, ressaltar que não é o extremo das normas penais que irá resolver todos os males da sociedade.
Então o que fazer? Bem, se o Estado não faz o que deveria fazer, não o faz por que não pode, mas sim por que não é cobrado, por que não lhe é exigido da forma que deveria ser. Portanto, se toda a Nação, toda a massa, todo o povo, sair do seu comodismo, do seu achar normal tudo o que está acontecendo e ficar dizendo que nada mudar, e passar a aceitar calado esse “cálice! De vinho tinto de sangue”, realmente nada vai mudar. Mas se cada um nós, começar a fazer a sua parte, se mobilizar, começar a ir para as ruas, não para barbarizar, não para destruir, não para apedrejar. Mas, para exigir, protestar, utilizar os meios legais aliados as manifestações populares e lutarmos, unidos, pelo que é nosso de direito, com toda aquela paixão e união verde e amarela que nos irradia nos dias de Copa do Mundo. Para cobrar políticas públicas pelo povo e para o povo, pois, uma vez que, o povo conseguir resgatar de dentro de si aquela velha e adormecida chama, irá perceber que ele, o povo, tem o Poder Real e Absoluto de mudar, de reestruturar, de revolucionar não apenas o seu presente, mas todo o seu futuro.
Já está na hora de mudarmos a cadencia da música e “subirmos a rua augusta a 120 por hora” para educarmos todo um povo, para resgatar toda uma Nação. Não apenas com a construção de escolas e Campis Universitários, mas sim recheando-os de profissionais motivados e valorizados. E, acima de tudo, começar a ensinar não apenas o português e a matemática. Mas ensinar principalmente que é ter caráter, cidadania, valor, dignidade, honestidade e respeito ao próximo.
Mas é claro que só a educação não irá sanar todos os males de forma imediata, mas não se discute que é o principio básico de um País que um dia, pretende realmente ser grande e reconhecido. Além disso, deve-se valorizar a saúde e seus profissionais desde o alto escalão até um simples técnico em enfermagem. Contando inclusive, com o aperfeiçoamento de seus profissionais e a realização de inúmeras palestras e projetos de conscientização junto à população, pois a prevenção sempre é a arma mais eficaz para quem pretender gastar menos e obter melhores resultados.
É preciso também, evoluir todos os segmentos do Sistema de Segurança Pública, desde o “reciclamento” e a valorização do policial, até a obtenção de recursos materiais para uma maior eficácia do policiamento urbano. Agindo sob uma premissa cientificista, investigativa e ostensiva. Sendo justa, porém firme tal qual uma divisa romana, pois “a polícia deve ser nobre e cortês para com os seus concidadãos. E dura, firme e implacável para com seus inimigos”, ou seja, enquanto o Estado tiver benevolência para com os criminosos inseridos no próprio “ser” do Estado, de nada adiantará derrubar os Traficantes e suas Organizações e Facções Criminosas sem a tentativa da real inserção do Estado dentro dos morros, favelas, invasões e inclusive dentro do Congresso Nacional. Desse modo, apenas com um levante popular, de caráter pacifista, para cobrar e exigir mudanças é que será possível, remendar a esperança verde e amarela que tremula tão desgastada nos céus dessa terra de palmeiras, onde ainda canta o Sabiá.