domingo, 19 de maio de 2013

´Não entendi nada dia 15

     Esse texto já era para ter saído, mas como a semana foi meio complicada (desculpa esfarrapa a parte, vamos ao texto).

     No fiasco da última partida entre Paysandu e Naviraiense (tá certo o nome desse time?), na noite de quarta-feira (15), podemos dizer que o fiasco foi pior do que uma simples derrota, pois o Papão da Curuzú deixou de ter a possibilidade arrecadar, por volta de 1 (um) milhão de reais com a desclassificação para o time de Navinari (esse é o nome da cidade?). Isso mesmo galerinha bicolor e secadores de plantão... estamos falando 1 (um) milhão de reais! Seriam R$400.000,00 (quatrocentos mil) pela passagem para a próxima fase e uma renda em torno de R$600.000,00 (seiscentos mil).

     Já muita gente falando do gramado, da chuva, da voz chata da mulher que faz os anúncios entre outras desculpas. Mas a verdade é que último Campeão dos Campeões não jogou 1/3 do que é capaz e já demonstrou em outras oportunidades. O Time de Quarenta que venceu a “coisa” de 3 tentos a 1 e colocou 5 bolas na trave e, o time que colocou 4x0 no PFC dentro da “Arena Verde” não apareceu pelo péssimo gramado da Curuzú! A verdade é essa!

     Claro que podemos esmiuçar essa tal verdade e falar sobre as atuações em campo e fora dele. Sendo assim, vamos começar como começaria meu amigo Jack, o Estripador – por partes. Parece que o Esdras só joga bem ao lado do Capanema e como este não estava sabemos o que aconteceu. Yago Pikachu e Alvim poderiam jogar mais se tivessem uma maior liberdade para atacar, mas como tem que cobrir a defesa nada sai... essa é uma das teorias. Ao meu ver ambos precisam de sombras ou de virarem as respectivas sombras.

     Ainda, na ótica quanto ao desempenho dos jogadores, como é que o Vanderson ainda começa como titular e Capitão Bicolor?! Já foi... claro que se reconhece tudo que ele fez pelo clube, mas chegou a hora de ser banco e daqui a pouco se aposentar. #protofalei.

     E o nosso amigo Rafael Oliveira? Não vou nem comentar que acredito que todos já estejam com raiva só de lembrar do Rafael se arrastando em campo. Goleiro então?! Pelo amor dos deuses do Futebol, será que o novo goleiro vai vingar ou vai ser contaminado pelo vírus das falhas em campo?

     Quanto ao Lecheva... tem horas que não da para entender o técnico. Como ele passou tanto tempo para realizar alterações no time? E como ele não conseguiu ver o posicionamento errado do jogadores quanto a marcação do adversário?! Como não ver que inúmeros eram os espaços oferecidos ao Jacaré de Navirari?!

     Vandick... ainda tenho fé em você. Mas quero que entendas que a cobrança da Fiel Bicolor será maior sobre você, pois você foi jogador profissional, nosso herói de tantas batalhas e tantas vitórias e títulos conquistados.

     Quanto à questão de voltar para Copa do Brasil, vamos aguardar a resposta da CBF. Sem polêmicas amigos, pois a questão é simples vai ser levantada toda documentação e se for constatado a irregularidade tudo será resolvido a nosso favor. Caso não... paciência.

     Hoje, Paysandu e Paragominas se enfrentam, às 17h, no Mangueirão, em Belém, em busca da Taça Açaí. Podemos perder até de três gols de diferença que ainda sim ficamos com o Parazão. Mas, como Fiel Bicolor, acredito que o Papão volte a jogar bem.

     Quanto a Segundona, fica cada vez mais evidente que precisamos de reforços e bons reforços. Os atuais contratados para a zaga, Sanches e Jean, foram contratações perfeitas. Já os demais vamos ter que aguardar.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Deixa rolar...

O "Deixa rolar..." de hoje, vai para o meu Super-Herói... meu querido pai. O Bicolor Wagner Menezes!!!
Quando toca essa música, sempre lembro do Sr. Pai!
Te amo velho!
E... sou seu fã!

Canteiros
Fagner

Quando penso em você Fecho os olhos de saudade Tenho tido muita coisa Menos a felicidade

Correm os meus dedos longos Em versos tristes que invento Nem aquilo a que me entrego Já me dá contentamento

Pode ser até manhã Sendo claro, feito o dia Mas nada do que me dizem me faz sentir alegria

(Refrão 2X) Eu só queria ter do mato Um gosto de framboesa Pra correr entre os canteiros E esconder minha tristeza E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza ... E deixemos de coisa, cuidemos da vida Pois se não chega a morte Ou coisa parecida E nos arrasta moço Sem ter visto a vida

É pau, é pedra, é o fim do caminho É um resto de toco, é um pouco sozinho É um caco de vidro, é a vida, é o sol É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol São as águas de março fechando o verão É promessa de vida em nosso coração.

Assista a "Raimundo Fagner - Canteiros" no YouTube

sábado, 4 de maio de 2013

Balas Vs Tijolo e Pedras

     Por volta das 06:15 da manhã do dia 29 de abril, encontrava-me na sala de casa tentando localizar as chaves para abrir o portão e seguir meu caminho diário rumo ao trabalho.

     Normalmente, o silencio impera nesse horário, não apenas em casa como na própria passagem em que se encontra minha residência. Contudo, o silêncio foi emprenhado por gritos de socorro, por gritos de uma mulher em desespero. Minha vontade de localizar as chaves se tornou impressionantemente tão desesperadora quanto os gritos que rasgaram o silêncio daquela manhã.

     Após encontrar as chaves e estar praticamente abrindo os cadeados que selam os portões de casa, comecei a escutar disparos de arma de fogo. Um, dois disparos. E os gritos meio que se silenciaram. Ao conseguir abrir o portão, me deparo com uma moto atravessando a passagem com um homem com arma em punho e uma adolescente com o uniforme do Colégio Deodoro de Mendonça na garupa da moto. Pelo fato de ver o motoqueiro com arma em punho, fechei o portão e me escondi atrás de uma das colunas do pátio de casa. Ao perceber que o motoqueiro havia ido embora, sai de casa rumo à parada de ônibus, facilmente identificado como sendo o local do ocorrido pelo inicio de aglomeração de pessoas.

     Vizinhos aos montes começavam a sair de suas casas para colher informações. Detalhe, algumas das vizinhas, nem trocaram de roupa de dormir e, ainda, estavam com suas camisolas, a fim de obter o mais rápido possível a informação privilegiada para, provavelmente, repassar aos demais vizinhos e colegas de trabalho. Pois bem, serei o “vizinho” que repassarei as informações para o mundo virtual.

     Resumidamente... a vítima estava na parada de ônibus, aguardando sua condução quando de uma moto desceu uma adolescente com o uniforme do colégio Deodoro de Mendonça. Passado alguns segundo a mesma avançou por sobre a vítima anunciando o assalto. Aguerrida a vítima travou luta corporal ido ao chão com a jovem estudante criminosa. Nesse momento os gritos em busca de socorro começaram e um vizinho que passava naquele momento disparou em uma corrida na direção daquele embate. Nesse dado momento o motoqueiro puxou a arma da cintura o defensor vendo a arma, pegou alguns tijolos ainda presos por um reboco que estava no meio do caminho e lançou os mesmo no assaltante que disparou a primeira vez. Nenhum obteve acerto em seus ataques e passaram automaticamente para outra rodada.

     O defensor jogou-se e buscava pedras no chão para atacar o assaltante que, por sua vez, apontou e fez novo disparo. Novamente, nenhum dos homens obteve acerto em seus ataques. A criminosa estudante conseguiu se sair do embate que travava no chão com vitima e, subiu na garupa da moto e ambos fugiram.
Tudo foi extremamente rápido e, com toda a certeza,  demasiadamente duradouro para outros.

     Os bandidos foram ousados? Criativos? Ou incentivados? Isso mesmo... incentivados. Incentivados por todo esse lixo que vemos no dia a dia. Na impunidade e nos absurdos das mais diversas formas e locais... congresso, delegacias, judiciário, postos de atendimento de saúde, órgãos do governo independente de sua esfera. Essa conversa poderia ir longe... mas deixarei para outro momento.

     Vale ressaltar a coragem (ou loucura?) tanto da vitima quanto do seu defensor.